5.2.07

Arraial D'Ajuda Dia 2 - Aleluia!

Depois de muito perrengue, segue o post do segundo dia de Arraial D'Ajuda

Praia

Estava enganado. Não subi o morro com fome igul a um camarão, todo queimado. Fui numa praia mais longe, Pitinga, que depois descubro o que é. Bom, praia em geral (pelo menos na Bahia) é tudo igual: Uma barraca gigante com cadeiras na frente. Tu chega 8h, come, da uns mergulhos, olha o povo passando (leia mulheres bonitas de biquini) – as vezes esbarra com um mineiro de calção florido, camisa de manga (Cruzeiro ou Atlético) e chinelo, todo branco de protetor solar.

Então veio a primeira coisa bizarra do dia: um trator puxando um reboque. NA PRAIA! Veja você mesmo:

Bom, na Búzios baiana - decidi que Arraial D’Ajuda não é na Bahia: Não há mulatas dançando ao som de axé e aquela batucada toda nem tudo quanto é vendedor te chamando de copregum axé* e te oferecendo uma “linda tatuagem” se você for a minha avó, uma “tatuagem irada, copregum axé” se você for eu e “uma tatoo aí, gata” se você for a minha irmã - tem de tudo: bar do gozzila, cada canto um ritmo diferente. Na praia mesmo tinha uns dois caras tocando um reggae legal.


Night

Na rua à noite vi um tiozão tocando no sax umas músicas meio alternativas e uma loira tocando um rock’n’roll em ritmo de bossa nova. Um must!

Obs.: Desculpem a qualidade das fotos. Ainda não fiquei rico com isso aqui e minha máquina não é lá essas coisas.

Para Finalizar

Terminando com as bizarrices do dia, segue uma foto da barraca de cachaça.

Há várias dessa ao longo desse muro branco. E como podem perceber pela cruz acima do portão, esse é o cemitério de Arraial D’Ajuda.

É trator na praia, bar do gozzila, falta de axé, cachaçada na frente do cemitério... Arraial D’Ajuda definitivamente não é um lugar normal.

*Alguém pode mandar um e-mail para kalangoalado@gmail.com dizendo o que diabos é copregum axé?