Dia 1
Viagem
Reconhecimento da área
Fui dar uma volta. Primeiro que pra chegar na praia tu anda muito. E descendo. O problema é voltar, subir um morro no sol, de barriga vazia e queimado que nem um camarão. Tomara que minha previsão esteja errada. Amanhã veremos.
Fui dar uma volta no centro. Se é que Arraial D’Ajuda tem centro. E encontrei um shopping! Tá, não é assim um Itaigara ou Del Rei, mas é um shopping. E encontrei um restaurante. Que bonito! Outro... Lan House... Caramba, isso aqui é grande! De noite eu volto com a família pra ver direito.
Praça de Alimentação do Shopping
Diversão Noturna
E vamos para rua! Minha mãe tá doida pra comer, nunca vi! E Arraial D’Ajuda é muito mais divertida à noite (Oh! Grande novidade!). É aí que aparecem as figuras. À tarde encontrei um velhinho com chapéu de cangaceiro (ou outro diabo qualquer) tocando um atabaque (ou outro diabo qualquer) no meio da rua. Primeiro pensamento: Tiozão que encheu o caneco de cana e arrumou esse troço aí pra bater e fica enchendo o saco. À noite, caçando um restaurante bom e barato pra tirar a barriga da minha véia da miséria, escutei uma batucada. Fui ver o que era... Tá lá o velho tocando! Uma figura. Deve ser uma lenda do Arraial.
Rua Mucugê - principal rua do Arraial D'Ajuda
Espanto!
Comemos. Daí começaram as arrumações dos bares e restaurantes para a música ao vivo. Pensei: Lascou, vai começar o axé. Mais um engano. Só ouvi pop/rock e mpb. Lindo! Um must! Só não deu pra ficar muito. A viagem me matou.
Dupla tocando em algum bar no Arraial D'Ajuda
Um detalhe é que não fica aquela baderna de um monte de música se misturando. Cada local tem sua banda com som ambiente e respeito.
Estou me surpreendendo com Arraial D’Ajuda. Devo encontrar mais gente bizarra aqui. Faltou falar do coreano negociando um produto (sei lá que diabo é aquilo!) com um argentino. Em “português”. Segunda-Feira tem mais que hoje eu viajo...