4.1.07

Um pouco de nada novo

Estivemos reparando que nunca escrevemos nada aqui, além de sucintos comentários acerca de nada. Porém, algo novo veio nessas mentes. Não diria insanas, mas com certeza com idéias quase sempre nada a ver com nada. E então, apresento-lhes, Encontros.

Foi bem no início do relacionamento. Relacionamento não, relacionamento poderia dar um errôneo entendimento à real situação. Foi logo que se conheceram, no shopping, na fila do sorvete (daqueles expressos, tipo McDonad's). Ela olhou pra ele. Ele olhou pra ela. Ficaram se olhando. Ela sorriu... Ele pagou o sorvete e foi embora.

Só se falavam pela internet. Praticamente todos os dias. E ela ficara desapontada por ele não ter sorrido de volta. O segundo encontro ocorreu na rua. Ele na frente, ela atrás. Ele olha para trás, a vê e pensa "Será que é ela?". Ela pensa "Sim! É ele!". Ela passou. Ele pensou em gritar "REGININHA!". Ela pensou "Por que ele não falou comigo de novo?".

E foram explicar-se na internet. Ele disse que não tinha certeza. Ela disse que ficou com vergonha. Numa outra ocasião, ele pediu para que ela fosse vocalista de sua banda:

- Eu?! Cantando?
- Sim.
- Você já ouviu minha voz?
- Não. Me dá seu telefone.
- Não me liga agora! Eu estou com preguiça de levantar...
- Mas me dá o telefone...
- Hoje não. Outro dia. Só se você não me ligar hoje.
- Eu não iria ligar hoje. Mas nem o número você me deu. Quero mais não! Ligo nunca mais!
- Tá bom então! ...Silêncio momentâneo...
- Nem o telefone, Regininha...


Podem ficar tranquilos: Isso aqui não vai virar um repositório de contos e crônicas e poesias e poemas sobre vida e morte, amor e ódio, quebra-queixo e aparelho ortodôntico recém colocado.